México
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01.E chegamos à cidade do México
02. E conhecemos o Alejandro , Professor Universitário da Cadeira de História da Civilização. Sua cultura de história do México é de dar inveja aos grandes intelectuais do mundo. E, graças à sua sapiência e sua capacidade didática, aprendemos muito e tentaremos aqui resumir.
03.Nosso hotel foi o Hilton do aeroporto, que está ótimo
04.Além de ser ótimo hotel, tem a vantagem de se poder descer com o elevador e estar dentro do aeroporto
05. Chegamos pelas 6 am, tomamos um bom braekfast e logo saímos a passear
06.Convém esclarecer de início que a Cidade do México era um lago cercado de montanhas por todos os lados. O lago de Texcoco era um antigo lago salgado situado no vale do México, a mais de dois mil metros de altitude. Tratava-se de um lago fechado sem qualquer curso de água emissário e formava, juntamente com os lagos de Xochimilco, Chalco, Xaltocan e Zumpango, uma bacia com cerca de 2.000 km² de superfície, sobre a qual, hoje, está a Cidade do México.
07.Os nativos ou índios, que viviam nas laterais do grande lago, construíam pequenas e rudimentares ilhas, sobre as quais viviam e plantavam. Os astecas ou mexica eram uma tribo que vivia ao norte do México. Viviam como nômades. Assim, em suas andanças, por volta do ano 1100, chegaram ao Grande Lago e se instalaram na maior das ilhas, próximo ao centro do lago. Logo foram absorvendo as outras tribos, não pela guerra, mas com o auxílio de sua cultura mais desenvolvida. Quando uma tribo resistia, os astecas lhes davam mais bens e favores. Daí, mais e mais construiam novas ilhas, as quais foram se interligando, até formar o grande planalto sobre o qual desenvolveram Tenochtitlán (atual Cidade do México).
08.Conta a lenda que os astecas receberam uma revelação do deus Huitzilopochtli, que dizia que a cidade deveria ser construída no local onde o povo encontrasse uma águia devorando uma serpente em cima de um cacto. Assim, os astecas iniciaram sua viagem para o sul – pois seus primeiros assentamentos encontrados por arqueólogos estão localizados mais ao norte do território mexicano – até visualizarem esta cena descrita por Huitzilopochtli no lago Texcoco.
09.Tenochtitlán era a capital do Império Asteca durante o período Pós-Clássico da Mesoamérica. Tenochtitlán localizava-se onde atualmente é a Cidade do México. A queda de Tenochititlán em 1521 se tornou símbolo da conquista da Mesoamérica pelos espanhóis, um processo que continuou por todo o Período Colonial. A cidade foi fundada em 1325, numa ilha do lago salgado de Texcoco, no que agora compreende o Planalto Central Mexicano
10.O brasão de armas está colocado ao centro da bandeira, e inspira-se na lenda asteca sobre a fundação Tenochtitlan ou Mexica
11.Cuauhtemoc quer dizer águia que tomba, como significa o hieróglifo do seu nome. Último imperador asteca de Anauha (México), nasceu em 1496, segundo alguns, ou em 1502, segundo outros, e morreu em 1522. Cuauhtémoc, assim como Tetlepanquetzal (o Tlatoani de Tacuba), foi torturado, tendo seus pés queimados no fogo. Mesmo assim, recusou-se a revelar qualquer informação sobre os tesouros que os espanhóis cobiçavam.
08.Conta a lenda que os astecas receberam uma revelação do deus Huitzilopochtli, que dizia que a cidade deveria ser construída no local onde o povo encontrasse uma águia devorando uma serpente em cima de um cacto. Assim, os astecas iniciaram sua viagem para o sul – pois seus primeiros assentamentos encontrados por arqueólogos estão localizados mais ao norte do território mexicano – até visualizarem esta cena descrita por Huitzilopochtli no lago Texcoco.
09.Tenochtitlán era a capital do Império Asteca durante o período Pós-Clássico da Mesoamérica. Tenochtitlán localizava-se onde atualmente é a Cidade do México. A queda de Tenochititlán em 1521 se tornou símbolo da conquista da Mesoamérica pelos espanhóis, um processo que continuou por todo o Período Colonial. A cidade foi fundada em 1325, numa ilha do lago salgado de Texcoco, no que agora compreende o Planalto Central Mexicano
10.O brasão de armas está colocado ao centro da bandeira, e inspira-se na lenda asteca sobre a fundação Tenochtitlan ou Mexica
11.Cuauhtemoc quer dizer águia que tomba, como significa o hieróglifo do seu nome. Último imperador asteca de Anauha (México), nasceu em 1496, segundo alguns, ou em 1502, segundo outros, e morreu em 1522. Cuauhtémoc, assim como Tetlepanquetzal (o Tlatoani de Tacuba), foi torturado, tendo seus pés queimados no fogo. Mesmo assim, recusou-se a revelar qualquer informação sobre os tesouros que os espanhóis cobiçavam.
12.Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas. O artesanato era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos.
14.Zócalo. Este era o Templo que foi destruído, e com suas pedras
foi construída a grande Catedral Metropolitan
15.Museu virtual de arqueologia que apresenta aos visitantes um pouco do acervo arqueológico encontrado no Templo Mayor de Tenochtitlán (hoje Cidade do México), além de trazer informações históricas acerca de rituais, sacrifícios, comércio, agricultura, entre outras atividades desenvolvidas pelo povo asteca. Tal museu é fruto do Projeto Templo Mayor, uma iniciativa do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, que tem como objetivo central resgatar os objetos encontrados no sítio arqueológico, preservá-los, estudá-los e difundí-los.
16.A rua mais antiga do México
17.Cidade antiga
Milagre de Guadalupe:
18.As nações antigas praticavam sacrifícios humanos em homenagem aos deuses ou para aplacar as fúrias dos deuses. Era comum, em meio a grandes chuvas, grandes vendavais, sacrificarem-se crianças para aplacar a fúria do Deus da Chuva e do Trovão. Era comum, em dias especiais, sacrificarem-se pessoas em homenagem aos deuses por ter propiciado boas colheitas, ou boas caçadas, ou pelo lindo brilho do sol. Também se sacrificavam prisioneiros, em homenagem aos deuses pelas vitórias nas guerras. E os sacrifícios, não-raro eram cruéis, como cortar membros de crianças e/ou adultos; cortar bem devagar o pescoço de pessoa viva. E sempre praticados em público, sob as vistas da população local. Os primeiros a buscar o convencimento dos nativos, no sentido de parar esses sacrifícios, foram os padres, em suas catequeses, embora, com a inquisição, também a igreja católica usou meios de sacrifício contra hereges ou opositores, como submete-los à fogueira até a morte. Pois em meio a esses fatos, entre os astecas, surge o “Milagre de Gadalupe”: O relato mais antigo sobre as aparições da Virgem Maria ao índio Juan Diego, no cerro de Tepeyac, é o chamado Nican Mopohua, escrito em língua náhuatl nos meados do séc. XVI. O autor reproduz os diálogos coloquiais típicos, repetidos e carinhosos, que Nossa Senhora mantém com o vidente. É a conversa confiante de um homem simples com sua mãe. A história começa no mês de Dezembro de 1531. A evangelização avançava devagar. Para os catequisados pareciam já longínquos aqueles ritos macabros a que os nativos se viam obrigados a suportar, como um jugo pesado, para contentar os seus ídolos, sedentos de sangue. A libertação do mal e do erro, que os sacramentos e a doutrina de Jesus Cristo tinham trazido, caiu como um bálsamo no coração daquele povo, e a graça produziu o maravilhoso milagre da conversão.
18.As nações antigas praticavam sacrifícios humanos em homenagem aos deuses ou para aplacar as fúrias dos deuses. Era comum, em meio a grandes chuvas, grandes vendavais, sacrificarem-se crianças para aplacar a fúria do Deus da Chuva e do Trovão. Era comum, em dias especiais, sacrificarem-se pessoas em homenagem aos deuses por ter propiciado boas colheitas, ou boas caçadas, ou pelo lindo brilho do sol. Também se sacrificavam prisioneiros, em homenagem aos deuses pelas vitórias nas guerras. E os sacrifícios, não-raro eram cruéis, como cortar membros de crianças e/ou adultos; cortar bem devagar o pescoço de pessoa viva. E sempre praticados em público, sob as vistas da população local. Os primeiros a buscar o convencimento dos nativos, no sentido de parar esses sacrifícios, foram os padres, em suas catequeses, embora, com a inquisição, também a igreja católica usou meios de sacrifício contra hereges ou opositores, como submete-los à fogueira até a morte. Pois em meio a esses fatos, entre os astecas, surge o “Milagre de Gadalupe”: O relato mais antigo sobre as aparições da Virgem Maria ao índio Juan Diego, no cerro de Tepeyac, é o chamado Nican Mopohua, escrito em língua náhuatl nos meados do séc. XVI. O autor reproduz os diálogos coloquiais típicos, repetidos e carinhosos, que Nossa Senhora mantém com o vidente. É a conversa confiante de um homem simples com sua mãe. A história começa no mês de Dezembro de 1531. A evangelização avançava devagar. Para os catequisados pareciam já longínquos aqueles ritos macabros a que os nativos se viam obrigados a suportar, como um jugo pesado, para contentar os seus ídolos, sedentos de sangue. A libertação do mal e do erro, que os sacramentos e a doutrina de Jesus Cristo tinham trazido, caiu como um bálsamo no coração daquele povo, e a graça produziu o maravilhoso milagre da conversão.
Com a evangelização se extinguiam os sacrifícios humanos, e essa era a grande bênção.
19.Lê-se no Nican Mopohua, que havia um índio, um pobre homem do povo, de nome Juan Diego, segundo se diz natural de Cuuahtitlán. Um sábado, de manhã cedo, dirigia-se à cidade do México para ir ao catecismo. Quando passava junto a um pequeno cerro chamado Tepeyac, ouviu cantar no alto do cerro, como se fosse o canto maravilhoso de muitos pássaros. Encantado, aquele homem pensou que estava no paraíso. E, quando o canto acabou de repente, quando se fez silêncio, ouviu que o chamavam de cima do pequeno cerro, dizendo: “Juanito, Juan Dieguito”. Muito contente, dirigiu-se ao lugar de onde vinha aquela voz e viu uma nobre Senhora que ali estava em pé e que o chamava para se aproximar d’Ela. Ao chegar à sua presença, ficou encantado. Juan Diego prostrou-se e escutou a sua palavra, extremamente agradável, muito amável, como de quem o atraía e estimava muito. Ela disse-lhe: “Juanito, o mais pequeno dos meus filhos, aonde vais?” E ele respondeu “Minha Senhora e minha Menina, tenho de ir à tua casa de México Tlatelolco, para aprender as coisas divinas, que nos ensinam os nossos sacerdotes, enviados de Nosso Senhor”. Depois, a Virgem comunicou a Juan Diego qual era a sua vontade:
"Sabe e compreende bem, tu, o mais pequeno dos meus filhos, que eu sou a sempre Virgem Santa Maria, Mãe do verdadeiro Deus, razão do nosso viver; do Criador dos homens, do que está próximo e perto, o Dono do céu, o Senhor do mundo. Desejo vivamente que me ergam aqui um templo, para nele mostrar e dar todo o meu amor, compaixão, auxílio e amparo; porque na verdade eu sou a vossa Mãe bondosa, tua e de todos vós que viveis unidos nesta terra e dos outros povos, que me amem, que me invoquem, me procurem e confiem em mim; aí escutarei o seu pranto, as suas tristezas, para remediar e curar todas as suas penas, misérias e dores”. Depois Nossa Senhora ordenou-lhe que se apresentasse ao bispo Frei Juan de Zumárraga, para lhe dar a conhecer o seu desejo, e concluiu:
“E está certo de que hei de agradecer-te e vou fazer-te feliz na terra e merecerás que recompense o trabalho e fadiga com que vais realizar o que te peço. Olha que ouviste o meu pedido, meu filho mais pequeno; vai e põe nele todo o teu esforço.”
Mas não acreditaram no bom do índio quando revelou o que Virgem Maria lhe tinha dito e, muito compungido, voltou ao cerro de Tepeyac para comunicar o fracasso da sua embaixada e pedir à Santíssima Virgem que enviasse alguém mais digno: uma pessoa importante e respeitada, a quem certamente dariam mais crédito.
“E está certo de que hei de agradecer-te e vou fazer-te feliz na terra e merecerás que recompense o trabalho e fadiga com que vais realizar o que te peço. Olha que ouviste o meu pedido, meu filho mais pequeno; vai e põe nele todo o teu esforço.”
Mas não acreditaram no bom do índio quando revelou o que Virgem Maria lhe tinha dito e, muito compungido, voltou ao cerro de Tepeyac para comunicar o fracasso da sua embaixada e pedir à Santíssima Virgem que enviasse alguém mais digno: uma pessoa importante e respeitada, a quem certamente dariam mais crédito.
20.Porém, ouviu esta resposta: “Ouve, o mais pequeno dos meus filhos, compreende que são muitos os meus servidores e mensageiros a quem posso encarregar de levar a minha mensagem e fazer a minha vontade, mas é absolutamente necessário que tu próprio a pedir e a ajudar a que a minha vontade se cumpra por tua mediação.” Confortado deste modo, Juan Diego reiterou o seu oferecimento de se apresentar ao bispo e assim o fez no dia seguinte. Depois de ter sido interrogado, também desta vez não acreditaram nele. Frei Juan pediu-lhe um sinal inequívoco de que era a Rainha do Céu quem o enviava. Juan Diego apresentou-se novamente à Virgem em Tepeyac para transmitir as suas explicações, e a Senhora prometeu entregar-lhe no dia seguinte um sinal irrefutável. Mas Juan Diego não voltou lá, porque ao regressar a casa, encontrou o seu tio Juan Bernardino a morrer. Foi procurar um médico, mas já era inútil. Passou esse dia e, ao chegar a noite, o tio pediu-lhe que fosse procurar um sacerdote para se confessar e morrer em paz. Na terça-feira de manhã, Juan Diego pôs-se a caminho e, ao chegar perto do cerro de Tepeyac, decidiu fazer um desvio para evitar encontrar-se com a Senhora. Pensava, na sua ingenuidade, que, se se demorasse, não chegaria a tempo de um sacerdote fosse confortar o seu tio. Porém, a Virgem Maria saiu-lhe ao encontro e deu-se este encantador diálogo, que Nican Mopohua nos transmitiu com toda a sua frescura: disse-lhe: “Que se passa, meu filho mais pequeno? Aonde vais?” Juan Diego, confuso e receoso, devolveu a saudação: “Minha Menina, a mais pequenas das minhas filhas, Senhora, oxalá estejas contente. Como acordaste? Estás bem de saúde, oh minha Senhora e minha Menina?”. E explicou humildemente por que se tinha afastado da missão recebida. Depois de ouvir a explicação de Juan Diego, a piedosíssima Virgem Maria respondeu:
“Ouve e entende bem, meu filho mais pequeno, que aquilo que te assusta e aflige não é nada; não se perturbe o teu coração, não temas essa doença nem qualquer outra doença ou angústia. Não estou eu aqui, que sou tua Mãe? Acaso não estás sob a minha proteção e amparo? Não sou eu a tua saúde? Não estás porventura no meu regaço e entre os meus braços? De que mais precisas?”
O desenlace da história é bem conhecido: o prodígio das rosas floridas no alto do cerro, que foram colocadas pela Virgem na capa de Juan Diego, e levadas a Frei Juan de Zumárraga como prova das aparições, e como, ao abrir Juan Diego a sua tosca capa, apareceu a maravilhosa imagem, não pintada por mão de homem, que ainda hoje se conserva e venera.
O tio de Juan Diego curou-se e viu a Santíssima Virgem que lhe pediu que também fosse ter com o bispo para lhe contar o que tinha visto e de que maneira maravilhosa Ela o tinha curado; e como devia chamar-se a sua bendita imagem:
a “Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe”.
Juan Diego viveu até os setenta e quatro anos, depois de ter morado durante cerca de três lustros junto à primeira ermida construída para prestar culto a Santa Maria de Guadalupe. Faleceu em 1548, tal como o bispo Frei Juan de Zumárraga. A sua canonização ocorreu em 31 de Julho de 2002.
Representação do Indio Juan Diego mostrando a Imagem de Guadalupe em seu tilma ao bispo
Em pouco tempo, a devoção à Virgem de Guadalupe propagou-se de forma prodigiosa. A sua solidez entre o povo mexicano é um fenômeno. A sua imagem pode ver-se em toda parte e contam-se por milhões os peregrinos que acorrem com fé a colocar as suas intenções aos pés da imagem milagrosa. Em toda a América e em muitas outras nações do mundo se invoca com fervor Aquela que por singular privilégio, em nenhum outro caso outorgado, deixou o seu retrato como prova do seu amor.
“Ouve e entende bem, meu filho mais pequeno, que aquilo que te assusta e aflige não é nada; não se perturbe o teu coração, não temas essa doença nem qualquer outra doença ou angústia. Não estou eu aqui, que sou tua Mãe? Acaso não estás sob a minha proteção e amparo? Não sou eu a tua saúde? Não estás porventura no meu regaço e entre os meus braços? De que mais precisas?”
O desenlace da história é bem conhecido: o prodígio das rosas floridas no alto do cerro, que foram colocadas pela Virgem na capa de Juan Diego, e levadas a Frei Juan de Zumárraga como prova das aparições, e como, ao abrir Juan Diego a sua tosca capa, apareceu a maravilhosa imagem, não pintada por mão de homem, que ainda hoje se conserva e venera.
O tio de Juan Diego curou-se e viu a Santíssima Virgem que lhe pediu que também fosse ter com o bispo para lhe contar o que tinha visto e de que maneira maravilhosa Ela o tinha curado; e como devia chamar-se a sua bendita imagem:
a “Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe”.
Juan Diego viveu até os setenta e quatro anos, depois de ter morado durante cerca de três lustros junto à primeira ermida construída para prestar culto a Santa Maria de Guadalupe. Faleceu em 1548, tal como o bispo Frei Juan de Zumárraga. A sua canonização ocorreu em 31 de Julho de 2002.
Em pouco tempo, a devoção à Virgem de Guadalupe propagou-se de forma prodigiosa. A sua solidez entre o povo mexicano é um fenômeno. A sua imagem pode ver-se em toda parte e contam-se por milhões os peregrinos que acorrem com fé a colocar as suas intenções aos pés da imagem milagrosa. Em toda a América e em muitas outras nações do mundo se invoca com fervor Aquela que por singular privilégio, em nenhum outro caso outorgado, deixou o seu retrato como prova do seu amor.
21.Basílica de Guadalupe
22.Basílica de Guadalupe
23.Mas, também a Basílica de Guadalupe está afundando
24.E, por causa desse afundamento, ao lado da Basílica de Guadalupe construiu-se esta nova igreja. O Papa John Paul II veio ao local e conduziu, pessoalmente, em seus braços, a Santa, desde a basílica para cá.
25.Em sua homenagem ergueu-se este monumento no local.
26/27. Interior da Igreja nova
28. Muitas são as pessoas que vêm de joelhos para a igreja. Esta senhora, eu a vi andar de joelhos por 2 quarteirões e subir de joelhos a escadaria.
29.Palácio Presidencial. A Cidade do México foi criada em 1521 após os conflitos sangrentos. Cortés ordenou que toda a cidade fosse destruída e que uma nova fosse construída com as pedras das obras astecas. E para completar o seu imperialismo, Cortés ainda destruiu o palácio de Moctezuma e ergueu o seu em cima.
32. Igreja de Santiago - Em 1519, os espanhóis comandandos por Hernan Cortez chegaram ao México e dominaram tudo. Havia 20.000.000 de nativos, entre astecas e outras tribos. Cortez mandou matar os “índios” a varrer, daí, dos 20.000.000, sobraram vivos apenas 1.000.000. Em 13 de agosto de 1521, heroicamente defendido por Cuauhtemoc, caiu Tlatelolco em poder de Hernán Cortez. Os espanhóis usaram as pedras do Templo Tlatelolco para erguer a Igreja de Santiago. As ruínas ficaram por séculos soterradas, até que foram redescobertas na década de 1960. E construíram muitas outras igrejas gigantescas em cima dos antigos templos, e catequizaram a todos os que sobreviveram.
33. Templo Mayor: Com as escavações e estudos arqueológicos foi sendo descoberto mais e mais sobre a antiga Cidade dos Astecas, submergida nas águas do Grande Lago que, depois de novamente aterrado, serviu de base à Cidade do México. De acordo com as indicações no museu, o Templo Mayor era o centro principal das atividades na cidade de Tenochtitlan. Onde se realizavam as cerimônias políticas e religiosas mais importantes. Este edifício teve ao todo sete etapas, que consistiam em ampliações feitas por cada um de seus governantes. Cada governante o ampliava, como demonstração seu poder e sua fé. Para os astecas o local onde está localizado o Templo Mayor é sagrado e está no centro do
mundo.
34.Ruinas do antigo templo asteca
36 Primeira igreja construída no México pelos franciscanos
Ano: 1520
37 Antigo Colégio de São
Ildefonso, Rua de Justo Sierra 16. Fundado pelos jesuítas em 1588, como seminário onde residiam os estudantes da Congregação e se converteu em uma das instituições educativas mais importantes da Nova Espanha.
38 Antiguo ayuntamiento de la ciudadd de mexico ( city hall)
O primeiro Conselho (Câmara de Vereadores) da Nova Espanha (México) foi instalado em 10.maio.1524 por Hernán Cortez. O primeiro ediício do Conselho foi construido em 1526 a 1532. O 1º Chefe do Conselho
(1º Presidente da Câmara de Vereadores) foi Garcia Alonso. O edificio atual do Conselho, foto supra, iniciou a construção em 28.março.1530, no estilo típico da nova Cidade do México, forte e sóbria, com potencial de resistir às insurreições indígenas. No edificio, uma grande sala de reuniões e lugares para notários, contabilistas, um espaço para os juízes e uma capela. Nos quatro anexos se estabeleceram um celeiro, a cadeia pública espanhola, açougueiros e vendedores de aves. Em 08.junho.1692 o edifício foi parcialmente queimado pelos índios, revoltados com a especulação no preço do milho. E, em 1821 foi suprimida a venda de carne bovina no palácio, dando lugar ao Banco do Conselho.
39. Ayuntamiento (Prefeitura Municipal) e Conselho (Câmara Municipal)
Atualmente, neste edificio funciona o Ayuntamiento (Prefeitura) e o Conselho (Câmara de Vereadores). O edifício (palácio) é ricamente ornado com obras de Manoel Gorozpe, estilo Art Nouveau, Miguel Hidalgo y Costilla e outros. Seu teto, pintura a óleo de Francisco Parra, um céu aberto e, nas margens, celebridades como Primo de Verdad e Fray Servando Teresa de Mier.
40. Interior da sala do Conselho (Câmara de Vereadores)
41.Palacio de Iturbide - Construído em 1780, em estilo barroco, foi residência de um dos heróis da independência, Agustin de Iturbide. Diariamente 10-19, entrada franca. Bellas Artes, Calle Madero, 17
42. Plaza de Santo Domingo. Foi o centro intelectual na era colonial. Hoje abriga o Portal de los Evangelistas, o Palácio de la Escuela de Medicina Mexicana e a igreja Santo Domingo.
43. Casa dos Azulejos. Durante o período colonial era a residência principal dos Condes de Valle de Orizaba, cuja atual aparência, como agora é conhecido, foi condenada por um de seus descendentes. Foi habitada pela família do Conde até a consumação da Independência do México, incluindo o início do século IXI, quando a propriedade foi adquirida por várias pessoas de destaque e mudou de uso residencial, tornando-se sede do Jockey Club do México, e mais tarde, e por um breve período, na Casa del Obrero Mundial. Atualmente o edifício é ocupado por uma cadeia de importantes restaurantes mexicanos e é um dos principais símbolos da cidade, bem como um dos principais pontos turísticos.
44. Catedral Metropolitana. A maior e mais antiga catedral da América Latina, construída no século 16, mistura estilos barrocos e neoclássicos. Tem 5 altares e 14 capelas. Ela também está afundando.
Maior templo católico da metrópole e a maior construção religiosa de toda a América Latina
47. O altar do perdão é outro ponto da igreja que merece ser conhecido devido aos detalhes de sua escultura e o acabamento feito em ouro
48.Pia batismal
49. Iglesia de San Francisco
No local onde foi o primeiro convento Mexicano em 1524, foi construída no século 18. Diariamente 7-20:30, Bellas Artes, Calles Madero e 16 de Setembro.
50. Casa de Hernán Cortés, y hoy en día es el monte de piedad (casa de empeño). Nacional Monte de Piedad é uma instituição não-lucrativa e casas de penhores, cujo principal escritório está localizado mesmo à saída do Zócalo (praça principal da Cidade do México). Foi criado entre 1774 e 1777 por Pedro Romero de Terreros como parte de um movimento para fornecer empréstimos sem juros ou a juros baixos para os pobres. Foi reconhecido como uma instituição de caridade nacional em 1927 pelo governo mexicano. Hoje é uma instituição de rápido crescimento, com mais de 200 filiais em todo o México.
51. Centro Histórico
52. Iglesia de la Santa Veracruz. Localizada no Centro Histórico, é um dos mais antigos estabelecimentos religiosos na Cidade do México e foi a terceira igreja mais importante no século 16. Foi construída por uma irmandade religiosa fundada por Hernán Cortés, originalmente em 1586 e foi substituída no século 18. O prédio antigo, mosteiro e hospital, agora abriga o Museu Franz Mayer. A maioria de suas decorações interiores se foram, mas ainda é o lar de duas imagens importantes: O Cristo dos Sete Véus e a Virgem dos Remédios (também chamado La Gachupina).
53. Iglesia de la Santa Veracruz
54. Museu Franz Mayer. Maior coleção de artes decorativas da América do Sul. A coleção foi reunida pelo alemão Franz Mayer, que colecionava obras de arte, livros, mobiliário, cerâmica, têxteis e muitos outros tipos de itens de decoração, como cerâmica Talavera. Grande parte vinda da Europa e da Ásia, mas a maioria do México, com itens datados dos séculos XV e XVI.
55. Museu Franz Mayer.
56. Saindo para a cidade nova
57. Edifício do Banco Central do México
59. Prédios gigantes e modernos
60. Área moderna da cidade com seus edifícios magestosos, bancos, financeiras, cinemas, teatros, finos bares e restaurantes etc.
61. A cidade nova do México é uma das mais modernas da América do Sul
62. Todas as avenidas são largas, com muitas pistas.
63. Palácio de Belas Artes
64. Palácio de Belas Artes
66. Cavalo Alado Pégaso, da mitologia Grega. Pégaso nasceu do sangue de Medusa, morta por Perseu. Pégaso, com uma patada fez nascer a fonte Hipocrene nas encostas do Monte Parnasus e por isso tornou-se a fonte da inspiração poética.
67. Sede do
Banco Nacional da Habitação
68. Monumento à Revolução Mexicana. Sob os pés, mausoléu para os heróis: Francisco I Madero,
Venustiano Carranza,
Plutarco Elias Calles e
Francisco Villa
69. Estrutura de 65 metros de altura feita de pedra e chiluca, mineral originário do país. Aos seus pés encontram-se as urnas funerárias de quatro heróis da Revolução Mexicana: Francisco I Madero, Venustiano Carranza, Plutarco Elias Calles e Francisco Villa. Finalizado em 1938, é o grande símbolo da luta armada.
70. Monumento aos Heróis da Independência do México localizado na larga e famosa avenida. Paseo de la Reforma.
71. Monumento da Independência, inaugurado em 1910 para comemorar o centenário da independência do México. Monumento de Vitória Alada segurando uma coroa de louros. Sob o monumento está o mausoléu de Pancho Villa. Monumento construído para comemorar o centenário da Guerra da Independência do México
72. Em 1925 os restos mortais de vários dos heróis da Independência do México foram movidos e depositados em urnas, que foram colocadas em nichos dentro do memorial, ao pé do monumento.
73. ...
74. ...
Misturam-se formas de devoções de origem cristã com ritos centenários das antigas culturas. O povo criou uma comemoração única no mundo, uma maneira alegre e feliz de contato com seus antepassados. As ruas se enchem de grandes caveiras e bonecos estranhos, muito coloridos, como se fosse o Carnaval Brasileiro.
Nas casas, preparam-se as oferendas sobre mesas enfeitadas com aquilo que de melhor: Toalhas bordadas, velas, flores, incenso, comidas e bebidas.
Confeccionam-se as tradicionais caveiras de chocolate em cores fortes e, com pão, modelam-se ossos humanos e alegres e coloridos esqueletos que, como verdadeiras marionetes, podem imitar as danças. Os esqueletos femininos são enfeitados com perucas e batom. Sobre o altar, além das imagens da Virgem de Guadalupe e de santos, há fotos, instrumentos de trabalhos e de diversão dos falecidos. Não há choro nem sinais de luto, mas somente de festa e alegria. Parentes e amigos passam de casa em casa entretendo-se em longas conversas, comendo e bebendo. Outros altares são preparados nas igrejas e nos cemitérios. Grandes cruzes, feitas de flores amarelas – a cor da morte –, ladeiam as ruas no caminho ao campo-santo. No dia 2, data dedicada à lembrança dos finados, bem de manhã, todos se encaminham aos cemitérios, levando flores e alimentos em clima de alegria e de camaradagem. Nos cemitérios, sobre os túmulos se reza, come-se, bebe-se e se festeja. A morte não assusta e o cemitério se transforma numa grande praça de alegria com cantos, música e danças.
76. As ruas se cobrem com bonecos estranhos e caveiras
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78. Também as vitrines das lojas se enchem com essas figuras estranhas
79. All-Star Flechadora Norte. Diana la Cazadora. Paseo de la Reforma. Deusa Romana da Caça
81. São muitas as esculturas em bronze que se encontram pelas ruas e praças
82...
84. Pois conheci esta mexicana. Ela quer conhecer o Brasil. O que vocês acham ?
85. Chapéu um pouco pequeno ...
86. Quando você for ao México, mande um e-mail antecipado ao Alejandro. Nos dias em que não dá aulas na Universidade, ele é um excelente guia turístico.
aleguillen00@yahoo.com.mx
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